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O Projeto de Informática na
Educação Especial (Proinesp), idealizado pela Secretaria de Educação
Especial (SEESP), desenvolvido juntamente com a Fundação Nacional das
APAEs (FENAPAES) com o objetivo de contemplar escolas parceiras de
instituições não-governamentais que atendem pessoas portadoras de
necessidades especiais com laboratórios de informática. No entanto, é
imprescindível o preparo dos professores das respectivas instituições
para que façam o uso correto desses equipamentos com objetivos
educacionais.
Para isso, a SEESP, em convênio com o Núcleo de
Informática Aplicada à Educação (Nied-UNICAMP), estão realizando cursos
de formação de professores usando tecnologias de educação a distância
para capacitar os professores tornando-os hábeis a transmitir o que
aprenderam sobre o uso da informática na educação e também para que
consigam unir atividades não-informatizadas com informatizadas voltadas
ao processo de aprendizagem criando condições para que o aluno construa
seu conhecimento.
O Proinesp tem como objetivos gerais
capacitar em serviço os professores participantes para o uso pedagógico
das tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e também auxiliar
esses professores na implantação, nas respectivas instituições, de
atividades de uso das TIC integradas às atividades curriculares que
desenvolvem.
O ensino a distância via Internet foi escolhido
pelo fato de possibilitar a formação de um maior número de professores a
um só tempo, tornando-os aptos a repassar simultaneamente o aprendizado
aos alunos, agilizando o processo de integração com as novas
tecnologias e, conseqüentemente, diminuindo o “abismo” educacional que
separa as pessoas com necessidades especiais da sociedade em geral.
Estudos e investigações em âmbito internacional comprovam que a
utilização pedagógica das TIC podem alcançar ótimos resultados na
Educação Especial.
Uma das vantagens das TIC é a quebra
do isolamento da pessoa portadora de necessidades especiais que, por
falta de local ou por condições sociais, ficam impedidas de ter acesso à
informação de forma interativa. Em um ambiente virtual (Internet) é
possível estruturar ambientes de aprendizagem (telemático) criando
recursos de comunicação/desenvolvimento entre os usuários e, ainda melhor: sem “fronteiras” entre Estados ou Nações.
Como parte dos requisitos do curso a distância, os professores
participaram de cursos presenciais básicos de informática, afim de
obterem os conhecimentos iniciais necessários, como Windows, Windows
Explorer (gerenciador de arquivos), Word e Internet.
Fonte: http://www.nied.unicamp.br/projetos/projeto.php?linha=7&cod_projeto=10
A escola está passando por um
processo de renovação. Estamos vivendo uma época de constantes
transformações, de trocas rápidas de informação, em que o conhecimento
nos chega de forma acelerada, refletindo as mudanças ocorridas na
sociedade. Com o avanço das tecnologias, os alunos chegam à escola com
uma imensa quantidade de informações. É uma avalanche de novidades, mas a
informação, por si só, não forma e não educa. É preciso que haja uma
transformação efetiva e qualitativa nas práticas pedagógicas. Esse novo
cenário exige do professor uma nova postura. Orientar o aluno a
organizar, a selecionar as informações e a elas dar sentido é tarefa
fundamental do professor.
As facilidades oferecidas pelos
computadores permitem explorar uma gama ilimitada de diferentes usos da
informática na educação, aumentando as áreas de aplicação e a
diversidade de atividades que professores e alunos podem realizar. A
informática favorece a proposta de trabalhos escolares com postura
interdisciplinar. Quando propomos trabalhos temáticos, como elaboração
de um jornal, a produção de textos com o auxílio dos computadores pode
tornar-se uma atividade mais atrativa e prazerosa: os textos ganham
cores, gráficos e imagens que se modificam sob o controle dos alunos.
A inclusão dos computadores nas escolas deve ser vista não só como
fonte de informação, mas também como ferramenta para transformá-la. Cada
vez mais, o professor precisa planejar e implantar propostas dinâmicas
de aprendizagem, descobrindo usos criativos da tecnologia educacional
que levem os alunos a gostar de aprender. O professor deve ser
constantemente estimulado a modificar sua ação pedagógica e conceber o
uso do computador como um apoio, e não como um novo método de ensino. É
preciso saber discernir qual atividade deve ser realizada por meio da
informática, saber como integrar conteúdos disciplinares, que atividades
podem permitir a exploração de determinados conteúdos e com que
profundidade elas devem ser realizadas.
O professor é
peça-chave no processo de transformação da escola; sem o seu
envolvimento, pouco se pode realizar. Por ser tão importante, o trabalho
do educador não pode ser improvisado. É imprescindível que o
planejamento das aulas de informática seja feito em conjunto com os
professores de outras disciplinas, de modo a estabelecer a conexão entre
o conteúdo que se aprende na sala de aula e aquele que é trabalhado na
sala informatizada.
Trabalhar com informática requer,
simultaneamente, conhecimento técnico e pedagógico, pois um fornece
suporte ao outro. A partir do momento em que se sentir seguro com as
questões técnicas, o professor pode avançar na exploração da informática
em atividades pedagógicas mais elaboradas.
A capacitação dos
professores é de extrema importância para que haja mudanças expressivas.
Isso significa que o processo de formação deve propiciar ao professor a
construção de novos conhecimentos, a habilidade de relacionar
diferentes conteúdos e construir um novo referencial pedagógico. O
professor precisa estar atualizado e aberto às novas formas de ensinar,
trocar idéias, experiências e conhecimentos com outros colegas.
Com os recursos da informática, a educação pode ensejar uma
aprendizagem construtiva e significativa, na qual o aluno pode aprender
de forma mais dinâmica e transformadora.